Em Jurassic Park, o Dr. Ian Malcolm, interpretado por Jeff Goldblum, solta uma das frases mais icônicas do cinema: “life finds a way”, “a vida encontra um meio”, em Português. A fala surge após a descoberta de que os dinossauros – programados para serem estéreis – estavam, de alguma forma, se reproduzindo. Ou seja: mesmo com todas as precauções, a vida deu um jeito.
Nas organizações, o mesmo acontece. Por mais que a TI estabeleça controles, políticas e padrões, os usuários sempre encontram um jeito de fazer o que precisam. Especialmente quando o objetivo é claro: entregar resultado. E quando as ferramentas oficiais não acompanham o ritmo, surgem os famosos “atalhos”: planilhas, scripts soltos, bases paralelas e acessos não controlados.
O desafio: controle sem sufocar a agilidade
A área de TI vive o dilema entre manter a governança e dar suporte às demandas crescentes das áreas de negócio. E quando tudo depende da TI – desde consultas simples até automações completas – o resultado costuma ser um só: fila de tickets, gargalo, retrabalho e frustração dos dois lados.
É nesse cenário que o Alteryx oferece uma alternativa poderosa e equilibrada.
Alteryx: descentralização com controle
O Alteryx entrega exatamente o que a empresa precisa: autonomia para o usuário final, com uma plataforma amigável, visual e acessível – sem abrir mão da governança exigida pela TI.
Como o Alteryx resolve esse impasse:
- Delegação com segurança: usuários criam e executam seus próprios fluxos de dados, análises e automações sem depender da TI para cada tarefa.
- Interface intuitiva: nada de código. O Alteryx usa uma abordagem visual que democratiza o acesso à análise de dados. Mas se for preciso, é possível utilizar códigos na solução
- Menos tickets para a TI: ao empoderar o usuário, a TI reduz significativamente a demanda por tarefas operacionais e libera tempo para projetos mais estratégicos.
- Alteryx Server como pilar de governança:
- Centraliza e versiona todos os workflows;
- Permite agendamentos automáticos com logs completos;
- Controla permissões por usuário ou grupo;
- Garante rastreabilidade e conformidade com políticas corporativas.
Um modelo moderno de colaboração
A TI não perde o controle — ganha parceiros. Com o Alteryx, as áreas de negócio deixam de improvisar e passam a usar uma plataforma suportada, auditável e escalável, sob a supervisão da área técnica. O resultado é um ambiente de dados mais saudável, seguro e produtivo.
Se em Jurassic Park “a vida encontrou um jeito”, no mundo corporativo os usuários também encontram. A diferença é que agora, com o Alteryx, a TI pode mostrar o caminho certo – e garantir que todos cheguem lá com segurança.
Atualmente, todo o mercado está querendo e precisa inovar com a tecnologia, bem como adequar-se às legislações atuais, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que acaba de ser sancionada pelo presidente da república. Além disso, profissionais de diversos setores passaram a ter como condição fundamental se adaptarem aos assuntos pertinentes à tecnologia da informação, mas não podemos esquecer do famoso termo “back to basics” ou seja, voltar às origens.
A TI é um imperativo organizacional, ou seja, todas as atividades dependem dela em algum nível para funcionarem. Não se trata de uma função secundária, mas sim um fim em si mesma, pois seu objetivo é dar suporte, criar e entregar valor para o negócio. Além disso, essa disciplina tem macros objetivos, como consolidar e entregar os benefícios para as áreas de negócio, cuja função é garantir os resultados realizando-os conforme planejado, assim como otimizar riscos criando uma consistência nessa realização de resultados, além de aprimorar recursos, utilizando-os de forma eficiente para gerar resultados de forma consistente.
O negócio e a tecnologia da informação precisam falar a mesma língua. Se a empresa está em fase de recessão, não adianta a TI ter planos de expansão. Ao mesmo tempo, se a empresa estiver em fase de inovação, não adianta a área de tecnologia estar em fase de estabilização. Isso significa que é necessário o alinhamento com a estratégia corporativa.
Neste aspecto é que a TI está tentando criar e agregar valor, e o risco de segurança pode colocar tudo a perder, seja utilizando recurso de forma ineficiente, entregando resultados instáveis, ou até mesmo causando rupturas em legislações vigentes. Com este cenário latente vem a pergunta: vou precisar de apoio da área de Riscos, além da Tecnologia da Informação?
Sim! Identificar, avaliar, responder e monitorar riscos são atividades em que o departamento de riscos vai ajudar a TI a estar alinhada com a estratégia corporativa. Visto isto, entendemos que a gestão foca em planejar, construir, executar e monitorar as atividades em alinhamento, sem esquecer de ter a direção definida pela governança para criar valor alcançando os objetivos, pois ela é quem dita o rumo da TI, ou seja, em última instancia é a governança que é a responsável por garantir essa entrega de valor.
Vale ressaltar que o gerenciamento de riscos é uma das ferramentas chaves da governança. Entendendo isso, você terá alinhamento estratégico, entregará valor, otimizará os recursos, as performances e a conformidade para, enfim, estar pronto para evoluir com os assuntos em alta no mercado como Data Analytics, Auditoria Contínua, Robotics, Machine Learning e certificar, ou não, seus processos em Segurança da Informação.
*Erick Matheus dos Santos é gerente da área de Internal Audit & Financial Advisory da Protiviti, empresa especializada em soluções para gestão de riscos, compliance, ESG, auditoria interna, investigação, proteção e privacidade de dados.