Pesquisas Archives - Protiviti

Os resultados da 1ª Pesquisa Nacional sobre as Necessidades e Tendências do Compliance, conduzida em parceria pelas empresas Aliant e Protiviti, refletem os desafios enfrentados pelas empresas brasileiras na implementação e gestão de seus programas de Compliance e geram um panorama exclusivo sobre o setor.

Os desafios que a Auditoria Interna enfrenta são claros para os executivos do setor: diante da escassez de novos talentos e de uma demanda cada vez maior para apoiar a transformação digital das empresas, o cenário exige da área um posicionamento cada vez mais estratégico.

A evolução dos riscos empresariais coloca os profissionais da Auditoria Interna no centro das atenções.  A situação se torna mais alarmante com o cenário de dificuldades na contratação e retenção do auditor interno. De acordo com a pesquisa Next-Gen IA (Next-Generation Internal Audit Survey), realizada pela Protiviti, empresa especializada em soluções para gestão de riscos, compliance, ESG, auditoria interna, investigação, proteção e privacidade de dados, 43% dos executivos do setor relatam falta de acesso a habilidades e talentos específicos necessário para essa área.

“A escassez de recursos e talentos que atuem com demandas atuais, como o uso de tecnologia nas rotinas do setor, ocorre em um momento no qual a expectativa é de que o auditor interno assuma um papel de protagonista nos riscos que surgem diariamente em um ambiente inóspito como o que vivemos. Além disso, as regulamentações e as mudanças nas prioridades de negócios trazem um componente adicional aos desafios”, esclarece Bruno Giometti, diretor de Auditoria Interna da Protiviti Brasil.

A pesquisa, que entrevistou 573 executivos, incluindo chefes executivos, diretores e gerentes de auditoria de empresas de todo mundo, sendo 60% delas com receitas de US$ 1 bilhão ou mais, identificou ainda que a escassez de profissionais está conectada a profissionais que transitam com proficiência e naturalidade nas mais diversas tecnologias que fazem parte dos negócios, como aprendizado de máquina, automação e análise de dados. Apenas 31% dos executivos têm acesso a esse tipo de perfil de auditor em suas equipes, o que dificulta a função de auditoria interna de inovar e agregar maior valor aos stakeholders.

Os Executivos de Auditoria (CAEs), que correspondem a 36% dos entrevistados, trouxeram grande preocupação com o aumento do custo dos salários e, em especial, à forte pressão das companhias para que haja uma maior eficiência financeira, e, ainda, 34% apontaram os desafios de construir e manter uma cultura focada na entrega de valor em meio a modelos de trabalho híbrido e remoto.

O estudo sugere que é vital que os líderes de auditoria desenvolvam estratégias para atrair, reter e treinar pessoas qualificadas, mantendo o pé no acelerador quando se trata de evoluir e maximizar a relevância da função para o futuro.

Diante deste cenário, as áreas de auditoria interna têm buscado estratégias alternativas para garantir o acesso aos talentos e, especial, às habilidades certas para as demandas, incluindo acordos de co-sourcing e programas de auditoria rotativa, como um complemento crítico para a contratação e as atividades de treinamento. “Isso é especialmente relevante para conjuntos de habilidades tecnológicas difíceis de encontrar”, finaliza Giometti.

Este ano, a pesquisa contou com a participação de 1.300 profissionais de gestão executiva, identificando suas percepções sobre o impacto desses riscos em suas organizações em 2023. Além desses insights sobre riscos de curto prazo em 2023, os entrevistados também deram suas opiniões sobre o impacto desses riscos daqui uma década, em 2032.

Um mundo complexo, dinâmico e cheio de incertezas. Esse é o cenário corporativo contemporâneo, com o qual empresas e organizações de todos os segmentos precisam lidar diariamente, navegando em águas turbulentas e em constante movimento. Nesse contexto, quais são os principais desafios e riscos observados pelos executivos? Quais preocupações de destacam?

Para ajudar a identificar essas ameaças e permitir que as organizações se preparem melhor para o futuro, a Protiviti e a ERM Iniciative (NC State University) realizaram o Top Risks 2023, 11ª edição da pesquisa anual que identifica os principais riscos ao negócio, na percepção de executivos e C-levels ao redor do mundo. Este ano, a pesquisa contou com a participação de 1.300 profissionais de gestão executiva, identificando quais as percepções sobre o impacto desses riscos em suas organizações em 2023. Além desses insights sobre riscos de curto prazo em 2023, os entrevistados também deram suas opiniões sobre o impacto desses riscos daqui uma década, em 2032.

Confira alguns destaques do Top Risks 2023 e navegue pelo conteúdo completo abaixo.

Top Risks 2023 – PROTIVITI BRASIL
Infogram

[Material em inglês]

Planejar para o inesperado. Construir resiliência

Dê à sua organização a vantagem de suportar interrupções e atinja consistentemente as metas de negócio, reduzindo perdas financeiras, operacionais, de cibersegurança e de eficiência. Avalie suas áreas de riscos,  desenvolvendo, aprimorando e mantendo planos para permitir resiliência, independentemente da circunstância.


Voltando para 2020, o mundo estava em meio a uma pandemia completa — as organizações estavam congelando contratações, realizando demissões, reorganizando seus orçamentos, entre outros. Muitos estavam sendo afetados negativamente em seus planos de negócio, governança e lucros. Todos os setores estavam se esforçando para manter as portas abertas e muitas empresas estavam fechando definitivamente.

Em resposta, as organizações introduziram o trabalho híbrido e remoto ― equipes de trabalho descentralizadas e videoconferências se tornaram a regra ― à medida que as organizações demonstravam adaptabilidade e gerenciamento de crises. Em meio a incerteza de mudanças operacionais e interrupções na cadeia de suprimentos, as organizações se esforçaram para manter sua segurança e agilidade contra diversas ondas de novas informações. Gestão de continuidade de negócios, embora não seja uma prática nova, nunca foi tão importante. As organizações que se planejam com antecedência estão mais bem preparadas para mitigar crises de qualquer natureza e garantir a resiliência da companhia.

Hoje, calamidades e contratempos continuam fazendo parte do nosso ambiente. Coberturas jornalísticas contêm manchetes de catástrofes mundo afora — desastres naturais e causados pelo homem, ataques cibernéticos, e epidemias — nos fazendo querer mudar de canal ou pular a manchete dos jornais e sites. Entretanto, como responsáveis pelas áreas de negócio, por tecnologia e como líderes e praticantes da continuidade de negócios, nós devemos estar extremamente atentos. Já prevemos tudo que impacte a continuidade do negócio — furacões atingindo embarcações, interrupções de comunicação em nuvem de e-commerces, ou novas regulações gerando gargalos operacionais. Continuidade de negócios significa contemplar todos os cenários de interrupção, incluindo interrupções simultâneas no negócio e seus potenciais respostas. Nunca é cedo demais para iniciar ou atualizar seu programa de continuidade e se planejar para o inesperado.

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O tema ESG tem recebido atenção da mídia e do mundo corporativo. A Protiviti em conjunto com a Universidade de Oxford traz uma pesquisa inédita com a visão de 250 conselheiros, executivos C-level e líderes da América do Norte, Europa e Ásia, e coloca holofotes na gestão de riscos ESG e nas diferenças de percepções nos 3 continentes.

Considerando a realidade brasileira a partir dos resultados da pesquisa feita pela Fundação Tide Setubal e Instituto Silvis junto a empresários do país, estamos mais alinhados com Europa e Ásia sobre dar maior importância ao tema ESG. Contudo, temos um longo caminho pela frente. Pesquisa feita pela Protiviti no Brasil, mostra que mais de 50% das empresas ainda possuem baixa maturidade no tema.

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