Por que alguns modelos de riscos corporativos desapontam?
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    Por que alguns modelos de riscos corporativos desapontam?

    Publicado em: 25 de fevereiro de 2019

    Em 2017, o COSO liberou a atualização do modelo de gestão de riscos corporativos.

    Em 2017, o COSO – The Comitee of Sponsoring Organizations –  liberou a atualização do modelo de gestão de riscos corporativos, com uma abordagem que integra riscos à estratégia e performance das organizações. Dentre outras coisas, esta atualização aproxima a gestão de riscos dos executivos e da alta administração das empresas, que tinham suas expectativas frustradas pelo desalinhamento entre as suas necessidades e a entrega recebida.

    Apesar da atualização do COSO, o insucesso da implantação de riscos corporativos está mais relacionado a erros e incompreensões do que o próprio modelo em si. Algumas causas encontradas:

    O novo modelo faz reflexões acertadas sobre equívocos de interpretação do antigo modelo (COSO 2004). Dentre eles, identifica que o “gerenciamento de riscos corporativos não é uma lista de riscos” e “vai além do controle interno”.

    Modelos de avaliação de riscos corporativos vencedores devem passar por uma reflexão sobre a missão e visão da organização, a relação delas com a estratégia definida, os objetivos e metas de performance das áreas e a oscilação aceita para essas metas. Metodologias como cadeia de valor, análise SWOT, Value at Risk, metas SMART, dentre outras que suportam o planejamento estratégico, são insumos valiosos para os riscos corporativos.

    A implantação de riscos corporativos bem-sucedida deve desdobrar o tratamento dos riscos em planos de ação geralmente multidisciplinares (entre áreas), com resultados diretamente atrelados às metas de performance.

    Por último, mas não menos importante, a governança sobre os riscos deve ocorrer junto ao conselho de administração, com participação intensa dos altos executivos (presidente e diretores), que precisam estar alinhados ao propósito do modelo, que é a criação e preservação de valor da organização.

    Ao cumprir esta agenda, o modelo de riscos corporativos atende às expectativas da organização e de seus líderes e, principalmente, traz resultados efetivos para o negócio.

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