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Tecnologia: um ponto de atenção para o ESG em 2024
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    Tecnologia: um ponto de atenção para o ESG em 2024

    Publicado em: 15 de maio de 2024

    A interação entre tecnologia e ESG não apenas facilita a gestão de dados mas também estimula uma visão estratégica das práticas sustentáveis

    Por Filipe Lemos (Gerente Sênior de Forensics & Integrity e ESG na Protiviti), Erick Santos (Gerente Associado de Tech Governance da Protiviti) e Marcelo Murilo (Conselheiro especialista em inovação)

    Em 2023, observamos um marco significativo na evolução da padronização e dos avanços regulatórios em ESG. A International Sustainability Standards Board (ISSB) lançou os pioneiros padrões IFRS S1 e IFRS S2, estabelecendo uma nova era de divulgações relacionadas à sustentabilidade nos mercados de capitais globais. Esses padrões visam melhorar a confiança e a transparência nas divulgações das empresas sobre sustentabilidade, fundamentais para as decisões de investimento, criando uma linguagem comum para a divulgação do impacto de riscos e oportunidades relacionados ao clima nas perspectivas das empresas. Eles foram projetados para serem utilizados em conjunto, cobrindo áreas de conteúdo como governança, estratégia, gestão de riscos e métricas e objetivos, baseando-se fortemente nas recomendações da Task Force on Climate-related Financial Disclosures.

    No Brasil, a consulta pública da Orientação Técnica OCPC 10 – Créditos de Descarbonização, divulgada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ilustra o compromisso do país com a contabilização dos esforços de descarbonização. Este documento aborda os requisitos básicos para o reconhecimento, mensuração e evidenciação de créditos de descarbonização nas entidades, um passo crucial na integração da agenda ESG com as práticas contábeis. Tal orientação surge como uma resposta à crescente relevância das práticas de sustentabilidade nas operações e relatórios corporativos, sem criar novos procedimentos, mas alinhando-se com possíveis futuros documentos do International Accounting Standards Board (IASB) sobre o tema.

    Esses avanços destacam a interseção crescente entre a sustentabilidade e as práticas de relatório financeiro, sublinhando a importância da tecnologia não apenas para facilitar a coleta e análise de dados ESG, mas também para garantir a conformidade com essas novas regulamentações. O apoio da IOSCO à adoção desses padrões por órgãos reguladores em todo o mundo, incluindo a CVM e a SEC, reforça o movimento global em direção a uma maior transparência e uniformidade nas divulgações relacionadas à sustentabilidade, marcando um passo significativo na direção de um mercado mais sustentável e transparente.

    Contexto europeu

    Também no último ano, a União Europeia fez progressos significativos com a atualização da Diretiva de Relatório de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), que entrou em vigor em janeiro. A diretriz moderniza e fortalece as regras sobre as informações sociais e ambientais que as empresas precisam relatar, expandindo o escopo para incluir uma gama mais ampla de grandes empresas e PMEs listadas. Além disso, algumas empresas não pertencentes à UE também serão obrigadas a relatar se gerarem mais de 150 milhões de euros no mercado da UE. A introdução do CSRD visa garantir que investidores e outras partes interessadas tenham acesso às informações necessárias para avaliar o impacto das empresas nas pessoas e no meio ambiente, além de avaliar os riscos financeiros e oportunidades decorrentes das questões de sustentabilidade.

    Os relatórios exigidos pelo CSRD devem ser preparados de acordo com os Padrões Europeus de Relatório de Sustentabilidade (ESRS), que cobrem uma gama completa de questões ambientais, sociais e de governança, fornecendo informações essenciais para que os investidores entendam o impacto de sustentabilidade das empresas em que investem. Há também uma ênfase na interoperabilidade com padrões globais para evitar relatórios duplicados desnecessários por parte das empresas.

    Os padrões ESRS detalham o processo de relatórios que se aplica a todas as empresas sob essas normas, explicando o que é entendido por dupla materialidade, fronteiras de relatórios, e a extensão da necessidade de um relatório sobre as cadeias de valor. Além disso, há expectativas sobre a qualidade dos dados quantitativos e qualitativos, incluindo o uso de estimativas, a necessidade de consistência com as divulgações do balanço financeiro da empresa e a estrutura geral do relatório.

    Esses avanços são parte do compromisso da UE com a transição para uma economia sustentável, visando não apenas reduzir os custos de relatórios para as empresas a médio e longo prazo, mas também melhorar a confiança e a confiabilidade nas divulgações de sustentabilidade das empresas. O primeiro conjunto de empresas terá que aplicar as novas regras pela primeira vez no ano financeiro de 2024, para relatórios publicados em 2025.

    Mercado regulatório de ESG: passos em direção ao futuro

    Todo esse movimento representa um passo significativo em direção à harmonização dos relatórios de sustentabilidade, potencialmente impactando a maneira tradicional como as empresas reportam suas finanças, exigindo uma coleta de dados substancial e a verificação desses dados, além da colaboração entre várias áreas das empresas.

    É preciso também considerar que no cenário empresarial contemporâneo, a integração do conceito do pensamento integrado ao redor dos 6 capitais – financeiro, manufatura, intelectual, social, humano e natural – representa um avanço significativo na forma como as empresas abordam a sustentabilidade e a governança. Originalmente introduzido pelo framework do International Integrated Reporting Council (IIRC), agora integrado aos padrões da International Financial Reporting Standards (IFRS), esse conceito promove uma visão holística da criação de valor.

    Nos relatórios tradicionais, apenas os capitais financeiro e de manufatura eram contemplados, refletindo uma visão limitada do valor e do desempenho corporativo. A inclusão dos outros capitais – intelectual, social, humano e natural – nos relatórios ESG (Ambiental, Social e Governança) marca uma evolução significativa, ampliando o escopo para uma abordagem mais abrangente que considera a sustentabilidade e o impacto social das operações empresariais.

    A adoção da Diretiva de Relatório de Sustentabilidade Corporativa (CSRD) pela União Europeia, com prazos relativamente curtos para adequação, sublinha a urgência dessa mudança. As empresas, especialmente aquelas que operam de forma relevante na UE, devem agora alinhar seus relatórios não apenas aos padrões financeiros, mas também aos critérios ESG, adotando uma dupla materialidade. Isso implica reportar tanto o impacto que questões sociais e ambientais têm sobre a empresa quanto o impacto que a empresa tem sobre a sociedade e o meio ambiente.

    Também a implementação dos padrões GRI (Global Reporting Initiative) ao lado dos IFRS para relatórios de sustentabilidade evidencia essa transformação, promovendo uma compreensão mais profunda e um compromisso maior com a sustentabilidade. Esse movimento representa não apenas uma mudança na forma como as empresas reportam suas atividades, mas também uma evolução significativa na consciência corporativa sobre a importância da sustentabilidade, da responsabilidade social e da governança ética na construção de um futuro mais sustentável e equitativo.

    Relatórios ESG: oportunidade para as empresas

    Para as empresas que buscam liderar nesse novo ambiente, a chave estará na capacidade de integrar esses capitais não-financeiros para refletir verdadeiramente o valor sustentável que criam. Para isso, é preciso ir além da conformidade para realmente impulsionar a inovação, a resiliência e o sucesso a longo prazo.

    A finalidade principal da CSRD (Diretiva de Relatório de Sustentabilidade Corporativa) é elevar o reporte de sustentabilidade ao mesmo nível de rigor associado ao reporte financeiro, enfatizando a confiabilidade, precisão, responsabilidade e o rigor das auditorias. Isso implica que os dados que alimentarão os relatórios CSRD precisam ser confiáveis, precisos, completos e bem definidos, representando um desafio significativo para muitas empresas. As informações ESG, sendo frequentemente não estruturadas e oriundas de múltiplas fontes e formatos, não possuem a mesma governança e controles internos que as informações financeiras tradicionalmente têm.

    Neste contexto, o COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) lançou uma orientação em março de 2023 para ajudar as empresas a estabelecer um controle interno efetivo sobre o reporte de sustentabilidade (ICSR – Internal Control over Sustainability Reporting). Essa nova orientação reconhece que, embora o ICSR possa ser um conceito novo, processos e controles existentes podem ser modificados para incorporar aspectos de sustentabilidade. A orientação sugere vários benefícios na implementação do ICSR, incluindo a preparação para regulamentações e a promoção de informações de sustentabilidade mais confiáveis para tomada de decisão.

    O framework do COSO, uma referência global em controles internos e governança, expandiu seu escopo com essa orientação, adaptando princípios já consolidados para melhorar a precisão dos relatórios de ESG e sustentabilidade. A iniciativa destaca como as organizações podem aplicar os princípios do framework integrado, que inclui componentes como ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação e comunicação, e monitoramento, para aprimorar a governança e o controle sobre os relatórios de sustentabilidade.

    A adoção dessa orientação pelo COSO visa atender à crescente demanda por informações de negócios sustentáveis, cuja confiabilidade e utilidade têm sido questionadas quando comparadas com os dados financeiros tradicionais. Enfrentando desafios como fronteiras organizacionais variáveis, informações qualitativas versus quantitativas, e a aceleração em direção à regulamentação, o COSO fornece insights práticos e exemplos de como aplicar o Framework Integrado para relatórios de ESG e sustentabilidade, incentivando as organizações a estabelecerem controles internos robustos que promovam a transparência e a confiança em seus relatórios de sustentabilidade.

    Adaptação e expectativas do mercado

    A adaptação às diretrizes europeias e às expectativas do mercado de capitais, agora mais do que nunca, impõe um desafio significativo às organizações, principalmente com o aumento da atenção dos reguladores globais. Essa tarefa é amplificada pela necessidade de conformidade e transparência em ESG, que exige uma precisão e confiabilidade comparável aos relatórios financeiros tradicionais. Dada a natureza frequentemente não estruturada, dispersa e complexa dessas informações, abordar este desafio sem a integração da tecnologia e inovação se torna uma barreira considerável para as empresas.

    A ausência de um padrão unificado e a necessidade de escolher quais tópicos ESG reportar adicionam complexidade ao processo, tornando difícil para as organizações e investidores comparar desempenhos de maneira eficaz. Além disso, a gestão desses dados apresenta desafios significativos devido à fragmentação de dados, fluxos de trabalho ineficientes e complexos, e a amplitude do que precisa ser coletado.

    A conformidade com ESG está se tornando cada vez mais complexa devido às crescentes regulamentações, que exigem uma abordagem abrangente para gerenciar riscos e relatórios de forma eficiente. O cenário regulatório está em constante evolução, com um aumento no número de regulamentações relacionadas a ESG, tornando difícil para as organizações manterem-se em conformidade de forma eficaz e eficiente.

    Além disso, os relatórios ESG enfrentam desafios relacionados a múltiplos frameworks, regulamentações em evolução, gestão complexa de dados ESG, compreensão, gerenciamento e quantificação de riscos ESG, e o uso de desempenho ESG para melhorar os planos ESG. Estes desafios sublinham a necessidade de uma integração tecnológica robusta e soluções inovadoras para permitir que as organizações atinjam a conformidade necessária e construam confiança em seus relatórios ESG, confirmando a noção de que “a Tecnologia é o calcanhar de Aquiles do ESG”.

    O futuro dos reportes em ESG

    Revisando e expandindo os pontos mencionados, a transformação da função financeira das empresas é fundamental para o sucesso empresarial em um ambiente em constante evolução. Esta transformação deve ser mais rápida do que o próprio negócio, exigindo investimentos contínuos em novas tecnologias, processos e competências na função financeira para garantir que ela esteja bem-posicionada para liderar a eficiência e a criação de valor nos negócios.

    Diante disso, é importante frisar quatro pontos fundamentais:

    1. Foco no Futuro e Tecnologia de Análise de Dados: O ESG destaca a importância de olhar para o futuro, prevendo e respondendo a questões como mudanças climáticas e biodiversidade. A avaliação desses eventos futuros requer análises de cenários complexos, e as tecnologias de análise de dados, inteligência artificial (AI) e aprendizado de máquina (machine learning) desempenham um papel crucial nesse processo. A previsão preditiva se torna essencial para avaliar uma gama de cenários potenciais, mas precisa ser rápida e flexível para otimizar o capital em ambientes incertos.

    À medida que a função financeira se transforma, a tecnologia emerge como uma ferramenta indispensável para impulsionar eficiências, melhorar a gestão de riscos e sustentar a tomada de decisões estratégicas informadas. As empresas que abraçarem essas mudanças e investirem em novas tecnologias, processos aprimorados e desenvolvimento de equipes com foco no futuro estarão mais bem posicionadas para crescer e ter sucesso em um ambiente de negócios cada vez mais focado em sustentabilidade e responsabilidade social.

    Inovação, tecnologia e ESG

    A inovação e tecnologia desempenham papéis cruciais na facilitação e fortalecimento das iniciativas ESG nas empresas. Um exemplo é a Automação de Processos Analíticos (APA), que oferece uma gama de aplicações prontas, incluindo análises preditivas e machine learning. Este avanço tecnológico permite simplificar a aplicação de análises de dados e a automação dos processos analíticos de forma significativa, mesmo para aqueles que não possuem expertise profunda em programação ou conhecimento específico em áreas de negócios.

    As ferramentas de APA destacam-se por permitirem uma conexão com uma ampla variedade de fontes de dados, tanto internas quanto externas à empresa, incluindo, mas não se limitando a, dados climáticos e de bolsas de valores. Essa capacidade de cruzamento e enriquecimento de dados amplia consideravelmente as análises para ESG, proporcionando às empresas os meios para se adaptarem às demandas complexas do mundo atual.

    Ao contrário de simples ferramentas de Data Analytics (DA), que dependem fortemente das habilidades de programadores e desenvolvedores, a APA oferece uma abordagem mais acessível e user-friendly. Isso confere agilidade e independência aos times de ESG, permitindo-lhes conduzir análises sofisticadas sem a necessidade de conhecimento técnico especializado. Dessa forma, a APA se posiciona como uma aliada da ESG, reforçando o papel da tecnologia da informação como um facilitador crucial para a implementação e gestão de práticas de sustentabilidade nas organizações.

    Essa interação entre tecnologia e ESG não apenas facilita a gestão de dados e análises complexas, mas também estimula uma visão mais estratégica e integrada das práticas sustentáveis dentro das empresas. Ao adotar a APA e outras tecnologias avançadas, as organizações podem melhorar significativamente sua capacidade de responder às exigências ESG, demonstrando um compromisso real com a sustentabilidade e a governança corporativa responsável.

    A Automação de Processos Analíticos (APA) está revolucionando a forma como as empresas abordam a sustentabilidade e a governança, fornecendo alto desempenho e facilidade na extração e análise de dados. A integração dessas ferramentas avançadas com plataformas de Data View, como Business Intelligence (BI), Tableau e outras, permite que as organizações construam painéis de controle dinâmicos. Esses painéis monitoram e alertam automaticamente sobre os indicadores-chave de ESG, fornecendo uma visão em tempo real do desempenho e da conformidade das empresas com as diretrizes ESG.

    Essa abordagem não só simplifica o monitoramento contínuo, mas também empodera as organizações a tomar decisões informadas e estratégicas baseadas em dados atualizados. Ao facilitar o acesso a análises preditivas e machine learning, a APA permite que mesmo aqueles sem profundo conhecimento em programação ou áreas de negócio específicas possam aplicar análises de dados e automação nos processos analíticos. Isso aumenta a agilidade e a independência dos times de ESG, permitindo que eles se alinhem de forma mais eficaz com as diretrizes ESG e as expectativas do mercado.

    A capacidade das ferramentas de APA de se conectar com diversas fontes de dados, sejam internas ou públicas, como dados climáticos e de bolsas de valores, é particularmente valiosa. Isso proporciona às empresas a habilidade de cruzar e enriquecer essas fontes de dados, fortalecendo as análises para ESG e permitindo uma adaptação mais ágil às demandas complexas do mundo atual.

    Conclusão e oportunidades

    Em resumo, a APA e sua integração com ferramentas de BI representam um avanço significativo na gestão de ESG, oferecendo às empresas os meios para monitorar, analisar e responder de forma proativa aos desafios e oportunidades associados à sustentabilidade e à responsabilidade social corporativa.

    Embora a tecnologia represente um grande desafio para as empresas na conformidade com as novas resoluções ESG e na garantia de informações ESG íntegras e de qualidade, é importante destacar que já existem ferramentas prontas e em desenvolvimento que podem superar esses desafios. Estas ferramentas não apenas ajudam a combater o greenwashing e greenhushing, mas também capacitam as empresas e a sociedade em geral a obter uma visão integrada dos negócios, combinando informações financeiras e pré-financeiras de forma confiável, o que é crucial para a tomada de decisões conscientes em consumo, investimentos, parcerias e estratégias.

    O stewardship ESG emerge como uma ferramenta poderosa para mitigar os riscos de greenwashing, enfatizando a importância do engajamento construtivo e colaborativo entre investidores e empresas para promover práticas sustentáveis genuínas. Além disso, o escrutínio regulatório sobre as alegações de sustentabilidade das organizações está se tornando mais rigoroso em várias jurisdições, incluindo a UK, EU, e EUA, indicando uma tendência global de combate ao greenwashing através de requisitos de divulgação mais estritos e a implementação de novas regulamentações.

    Assim, enquanto a tecnologia e a inovação representam desafios significativos para o cumprimento efetivo dos requisitos ESG, elas também oferecem soluções promissoras que podem auxiliar as empresas na navegação deste cenário complexo. A adoção de ferramentas de Automação de Processos Analíticos (APA) e plataformas de Business Intelligence (BI), por exemplo, facilita a coleta, análise e apresentação de dados ESG de maneira eficiente e confiável, contribuindo para uma maior transparência e integridade nas práticas ESG e apoiando a luta contra o greenwashing.

    Emfim, em 2023, a interseção da tecnologia com as práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) representa um momento decisivo para as empresas em todo o mundo. À medida que nos aprofundamos em um ambiente cada vez mais digitalizado e regulamentado, a tecnologia emerge não apenas como um desafio, mas como um facilitador crítico para a implementação eficaz das iniciativas ESG. Ferramentas como a Automação de Processos Analíticos (APA), análises preditivas, machine learning e plataformas de Business Intelligence (BI) estão redefinindo como as organizações abordam a sustentabilidade, a responsabilidade social e a governança corporativa. Essas inovações oferecem soluções prontas que permitem às empresas superar os obstáculos de dados não estruturados e complexos, ao mesmo tempo que combatem práticas enganosas como o greenwashing, fornecendo informações precisas e confiáveis para uma tomada de decisão consciente. À medida que os reguladores em todo o mundo intensificam o escrutínio sobre as divulgações ESG, torna-se imperativo que as empresas adotem essas tecnologias avançadas para garantir conformidade, transparência e integridade em suas práticas ESG. Assim, a tecnologia, longe de ser o ‘calcanhar de Aquiles’ do ESG, é na verdade o ponto de inflexão que capacita as organizações a atender às expectativas do mercado e contribuir de forma significativa para um futuro sustentável e responsável.

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